terça-feira, 26 de janeiro de 2010

PNR - A nova chama!


A escolha do nosso símbolo recai sobre uma Chama. Com linhas estilizadas, susceptíveis de alterações ao longo dos tempos, a ideia da Chama e das cores azul e encarnado, devem contudo, manter-se inalteráveis para além de eventuais modificações gráficas.

Porquê uma Chama?
A Chama representa uma descoberta humana ancestral – o Fogo - e por isso com profundas raízes na História do próprio homem.
O Fogo, esse bem precioso que acompanha o homem, ao longo de milénios, é testemunha do seu desenvolvimento, bem-estar, protecção.
A Chama é por isso um símbolo de luz que indica o caminho, de fogo que aquece, de fogueira que reúne à sua volta os membros da comunidade, de presença, que marca uma posição e afugenta os agressores.
A Chama é símbolo de união da comunidade ancestral. A Chama como símbolo numa organização é um archote comum que se partilha, passa de mão em mão, e a todos aquece. Que só se apaga com egoísmos e a indiferença face aos únicos valores que a criaram, mas, nunca enquanto estiver em nós viva.

E as cores?
Nunca o PNR vincularia as suas cores às do pano de fundo da bandeira nacional, susceptíveis de irem mudando consoante os tempos e os rumos nacionais.
Fomos por isso basear as nossas cores nos símbolos mais remotos da nossa Nação.
Azul:
É a cor das Armas de D. Afonso Henriques, e foi adoptada para a primeira bandeira nacional: Cruz azul, sobre fundo prata.
Atribuímos também o azul à elevação do homem. Uma dimensão vertical que aponta para o alto e eleva. Azul é ainda a cor do mar que é inseparável da História de Portugal.
Vermelho:
Atribuímos também ao vermelho a representação do sangue. O derramado nas batalhas dos nossos antepassados e por isso uma homenagem, mas também o herdado e por isso uma ligação estreita à nossa identidade.

Ao assinalar 10 anos de vida, o PNR renovou a sua "Chama".

PNR em Roma!


José Pinto-Coelho dirigindo a palavra aos 400 participantes do Congresso.
Na foto de grupo, encontram-se: Tauras Osaulenko, do partido Ucraniano Svoboda, Juan Antonio Llopart do MSR de Espanha, José Pinto-Coelho e Pedro Frade, do PNR, Patrick Cocriamont da FN Belga, Luca Romagnioli, Presidente da Fiamma Tricolore, Gábor Vona do Jobbik, Hungria e no fim, Valério Cignetti, também da Fiamma.
O PNR esteve presente em Roma, no V Congresso da Fiamma Tricolore, onde se reforçou a “Aliança dos Movimentos Nacionais Europeus”, lançada no final do passado mês de Outubro por iniciativa do partido nacionalista da Hungria, Jobbik.

O PNR tinha sido convidado para aderir a esta aliança no passado mês de Novembro junto com os congéneres de Espanha e Áustria, tendo sido formalizada a sua entrada agora, no dia 5 de Dezembro, em Roma.
Representaram o PNR, o Presidente do partido, José Pinto Coelho e o Vice-Presidente e responsável das Relações Externas, Pedro Frade.
No Sábado de manhã, cada delegação estrangeira que marcou presença, usou da palavra, numa breve comunicação, tendo sido o primeiro interveniente, Bruno Gollnish, da FN de França e o último, o Presidente do PNR que proferiu o seu comunicado em italiano.

Esta Aliança verá a sua confirmação jurídica em Novembro de 2010, altura em que está prevista pelo Parlamento Europeu, a formalização oficial de associações de frentes de partidos que a tal se candidatem.

Neste momento os partidos que integram a AMNE, à qual, legalmente, só pode pertencer um por país, são os seguintes: FPO (Áustria), Front National (Bélgica), Movimiento Social Republicano (Espanha), Front Nacional (França), Jobbik (Hungria), British National Party (Inglaterra), Fiamma Tricolore (Itália), PNR (Portugal), Nationaldemokraterna (Suécia), Svoboda (Ucrânia).

Outros mais se poderão vir a juntar ao grupo de partidos nacionalistas que, no maior respeito pelas características específicas de cada um deles e de cada nação, elaborou um texto base de entendimento que é como que o menor denominador comum entre todos.



PROJECTO DE DECLARAÇÃO POLÍTICA
ALIANÇA DOS MOVIMENTOS NACIONAIS EUROPEUS

• Conscientes da nossa responsabilidade comum para com os povos da Europa e da diversidade de culturas e de línguas que representam,
• Considerando os valores inalienáveis da civilização cristã, a lei natural, paz e liberdade na Europa,
• Tendo em conta as muitas ameaças que as poderosas forças da globalização colocam a este legado,

Representantes de movimentos e partidos nacionais na Europa, exigimos:

1. A criação de uma Europa de nações livres, iguais e independentes no âmbito de uma confederação de Estados soberanos, que se abstém de intervir nas questões internas abordadas de forma adequada pelos próprios Estados,
2. A rejeição de qualquer tentativa de criar um Super-Estado europeu,
3. A promoção da liberdade, dignidade e igualdade de direitos entre todos os cidadãos e de oposição a todas as formas de totalitarismo,
4. A primazia do voto directo do povo ou dos seus representantes eleitos, sobre as decisões de qualquer organismo administrativo ou burocrático,
5. A protecção eficaz da Europa contra as novas ameaças colocadas pelo terrorismo, bem como o imperialismo político, económico, financeiro ou religioso.
6. A resolução em condições humanas e pacíficas do problema da imigração, nomeadamente através da cooperação internacional para o desenvolvimento e auto-suficiência dos países do Terceiro Mundo;
7. Políticas fortes a favor das famílias, visando reduzir o défice demográfico da Europa e promover os valores tradicionais na sociedade.
8. A preservação da diversidade na Europa como consequência da variedade de identidades, tradições, línguas e culturas indígenas
9. O combate comum dos povos da Europa contra o dumping social e os efeitos destrutivos da globalização.