sexta-feira, 23 de abril de 2010

Como reagia a estes discursos políticos?

Hoje o Corroios - Terra Nacional evidencia uma crónica, da perspicaz e conceituada Isabel Stilwell, que faz a inteligente analogia entre o actual estado da III República com o degredo final, politico/ económico /social da I República. Como tal trouxe a lume a visão e as palavras à época, daquele que viria a ser o maior estadista português do séc. XX: António de Oliveira Salazar.

Como reagia a estes discursos políticos?

Vamo-nos fiando em que a História não se repete, mas para problemas iguais a tentação de encontrar soluções que resultaram no passado é imensa. Como reagiria o bom povo português se surgisse agora um político a proferir, com convicção, os discursos do Dr. António Oliveira Salazar que se seguem? Mas há mais, para quem quiser consultar a compilação dos seus discursos públicos, depois de ler, obviamente, os relatos do País nos últimos anos da I República.

«Vão passados sete anos de lutas contra o espírito de desordem, contra a corrupção da administração pública, contra a intolerância da demagogia, contra o parlamentarismo anárquico, contra a guerra de classes, contra o aviltamento nacional, contra a esterilidade das lutas partidárias, contra o desaproveitamento dos melhores valores nacionais, contra o abandono a que foram votadas as necessidades fundamentais do País, contra a não realização das suas melhores aspirações no campo da inteligência e da moral, contra o abandono dos povos, o desprezo das reivindicações do traba-lho, a falta de incentivo, disciplina e protecção da nossa actividade económica, o desânimo que invadira tudo e todos, tirando à Nação não já a vontade de progredir, mas parece até que a vontade de viver.»

«Debalde, porém, se esperaria que milagrosamente, por efeito de varinha mágica, mudassem as circunstâncias da vida portuguesa. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e
a acompanhar-me com confiança na minha inteligência e na minha honestidade – confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos. Eu o elucidarei sobre o caminho que penso trilhar,
sobre os motivos e a significação de tudo que não seja claro de si próprio; ele terá sempre ao seu dispor todos os elementos necessários ao juízo da situação. Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar.»

terça-feira, 20 de abril de 2010

A outra face, os mesmos mitos!

Faça-se aqui uma referência a um post e um blog com teor de cidadania local, o 'A outra face oculta'. E uma palavra de apreço para com os autores, de continuarem a trazer a luz o que anda por aí oculto

Seixal - Saudação comunista ao Boletim!

Ao que consta, tivemos recentemente uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal de ontem, onde a tribuna do PCP saudou aos 35 anos e 525 edições do Boletim Municipal. O que é ridiculo do ponto de vista democrático, louvar um pasquim que não mais é que um meio de propaganda a um orgão executivo e principalmente a um partido de ideais totalitaristas, como o comunismo.

O Seixal é um concelho poluído, parco em emprego, com grandes indices de criminalidade, com pouco investimento no seu patrimonio historico, turistico e cultural o qual é do conhecimento de muitos nossos conterrâneos. Pois bem, é através deste pomposo panfleto que se faz eleições. O dar a ideia de que o Seixal é uma espécie de El Dorado, uma terra bestial para se viver, a passos largos rumo ao progresso e sem ter sequer um espaço de artigo neste boletim de direito ao contraditório por parte de outros orgãos politicos, é a mais arcaica forma de manobrar mentes mais susceptiveis e de neo-censura.
Desperta Seixal!!!

Parabens PNR! Uma década de vida


Realizou-se no dia 10 de Fevereiro, em Alcabideche, a festa dos 10 anos do PNR, que contou com várias dezenas de militantes.
Durante a manhã desse sábado, realizou-se uma Reunião do Conselho Nacional, a primeira desde a última Convenção Nacional, realizada de Janeiro, no qual se abordaram diversos assuntos relacionados com o balanço de 3 meses dos novos órgãos sociais e com os objectivos durante o ano 2010.

Seguiu-se um almoço-convívio dos Conselheiros Nacionais juntamente com organizadores da Festa dos 10 anos.

Esta festa, com início às 15 horas e fim às 20 horas, decorreu em ambiente de caloroso convívio e alegria, durante toda a tarde, preenchida com várias actividades, nomeadamente para as crianças e sempre com música de fundo, predominantemente Nacionalista e portuguesa.

Os pontos mais altos da festa, verificaram-se a partir das 18, horas. Primeiro, com umas palavras dirigidas pelo Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, aos presentes, nas quais agradeceu emocionadamente a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para que o PNR existisse e persistisse e exortando os militantes a uma entrega generosa e constante, como chave para o sucesso.

De seguida, teve lugar uma magnífica actuação musical de José Campos e Sousa, com diversos temas, muitos dos quais com letra das poesias sublimes do grande poeta Nacionalista, Rodrigo Emílio. Fechou a actuação com o Hino do “Ressurreição”, que sendo uma referência para os Nacionalistas das três últimas décadas, será adoptado como Hino oficial do PNR.

Cortou-se um bolo com a Chama do Partido, cantou-se o Hino Nacional e a festa continuou com música, alegria e convívio.

A nota negativa, essa, novamente vai para a imprensa.
Nenhum órgão de comunicação social, à excepção da TVI, compareceu para noticiar o evento. É escandalosa a arbitrariedade dos critérios jornalísticos e a violação das directivas da ERC, que levam a que os partidos sem assento parlamentar, em geral, e o PNR em particular, sejam ignorados por completo.

No caso da TVI, melhor teria sido fazer como os restantes órgãos de comunicação social: não aparecer.

Pois o facto de terem lá estado e, ao observar o ambiente terem-se retirado, é motivo para que se reflicta no porquê de tal opção. Iam à procura de sensacionalismo? De um ambiente e envolvimento diferente? O facto é que devem ter ficado desiludidos, deram meia volta e retiraram-se… Vá-se lá “perceber” as motivações e ética da comunicação social…