domingo, 9 de maio de 2010

PNR de luto no 1º de Maio!


O Partido Nacional Renovador (PNR) depositou este sábado uma coroa de flores negras em frente ao Ministério do Trabalho, a que chamou 'do Desemprego e da Injustiça Social', em sinal de "luto" pela situação do País.

"Em Portugal, na verdade, não há trabalho. Há alguns empregos, mesmo assim poucos - temos mais de 10 por cento de desempregados -, mas são empregos reféns, mal pagos e precários. Não há razão nenhuma para se celebrar este dia a que chamamos Dia do Trabalho Nacional", disse à Lusa o presidente do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho.

O líder do PNR lembrou neste dia em que se assinala em todo o mundo o Dia do Trabalhador, a situação de crise financeira e a taxa de desemprego para justificar o desfile silencioso e "de luto nacional" até ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social que decorreu esta manhã.

"Há razão para estarmos muito apreensivos, de luto, e dizermos que é preciso corrermos com estes políticos todos", afirmou, acrescentando que não se referia "só o PS", mas a "todos os políticos que "andam a saquear o erário público há 36 anos e é preciso mudar já radicalmente".

Pinto Coelho afirmou que "cada vez mais se exigem sacrifícios aos portugueses" sem que haja por parte da classe política um exemplo no mesmo sentido, e diz que as medidas anunciadas para combater a crise são "remendos para deixar tudo na mesma".

"Há um fosso crescente entre uma classe rica cada vez mais poderosa e que vive à margem da lei, ou, pelo menos, à margem da moralidade, e uma classe médica a que se aperta o cinto e o pescoço", criticou.

O presidente do PNR defendeu ainda, "para devolver o trabalho a Portugal", uma maior aposta em setores como a agricultura, pescas, indústria e energias renováveis e acusou este Governo e os que o antecederam de terem abandonado o setor produtivo.

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