sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Jon Dahl Tomasson, chegou e disse!

O "capitão" da Dinamarca , Jon Dahl Tomasson , provocou hoje Portugal , ao acusar, em tom de brincadeira, a equipa das "quinas" de « comprar » Liedson no Brasil para suprir a necessidade de um ponta-de-lança.

« Eles estão necessitados de um verdadeiro ponta-de-lança e então foram ao Brasil comprar um », disse, entre sorrisos, o avançado nórdico.

O jogador dos holandeses do Feyenoord revelou, no entanto, pouca preocupação com o assunto. « Não fazemos isso na Dinamarca, nem no resto da Escandinávia, comparando com o que acontece nos países do Sul da Europa. Mas por mim está tudo bem ».

Tomasson com estas declarações, não de todo provocatórias mas realistas, sublinhou aquilo que actualmente é apanágio na Europa e em mais nenhuma selecção de outro continente...a integração de imigrantes! É inadmissivel, já no campeonato nacional ter equipas portuguesas, onde alinham 2/3 portugueses, mas esta praga chegar à selecção nacional é a roçar os limites da falta de valores e respeito pelos nacionais.

Jovens futebolistas portugueses sao postos de lado, com possiveis carreiras brilhantes em prol destes estrangeiros que nos seus países nunca chegariam a uma selecção sendo remetidos não para uma opção B mas Z, chegam então a uma selecção nacional de um país com o qual não tem nada a ver, seja na lingua, nos costumes, nos traços, na genuinidade.

Carlos Queiroz veio com o chavão tipicamente colocado a comentarios acertados e concretos mas inconvenientes comos os de Tomasson, apelidando de 'racista'.

Porém fechar as portas a portugueses, seja com ou sem qualidade, à selecção nacional do seu país, não é racismo nem tão pouco discriminação, enquanto certos seres que nada tem a ver com a nossa cultura chegam, 5/6 anos depois já tem os mesmos direitos e regalias(ou até mais!) que um nativo que tenha nascido em território nacional há duas ou três décadas. Uma selecção não é um clube, é um grupo de mérito reservado para os melhores jogadores do momento de origem 100% portuguesa, e não um local onde estrangeiros são 'contratados' mesmo que ultrapassando a casa dos 30, para suprir lacunas...

Tiro o chapéu ao Tomasson, e a boa politica de protecção ao 'produto nacional' na Escandinávia e em particular na Dinamarca, essa sim uma nação que luta pela manutenção da sua identidade, da sua cultura e genuinidade num mundo em que este polvo da globalização afecta cada vez mais os países Europeus.

Ai, Portugal, Portugal...

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