sábado, 29 de agosto de 2009

PNR - Mensagem do Presidente aos Nacionalistas!

Qualquer acto eleitoral representa um grande esforço para os partidos, Tribunais, Juntas de Freguesia…Esforço este, que o comum das pessoas está longe de imaginar. Isto já para não falar no preço que umas eleições custam ao contribuinte e que em muito ultrapassam os exorbitantes 14 milhões de euros gastos pelos partidos na campanha eleitoral.
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A complexidade processual e burocrática necessária à participação numa eleição é por demais absurda e diria mesmo que um convite a que, os partidos desprovidos de máquina e meios financeiros e humanos, desanimem e desistam.

Não se compreende como é possível que na era da informática e da comunicação, do Simplex ou da Loja do Cidadão, coexista um modelo processual e legal tão arcaico que nos faça retrogradar até aos anos 70 do século passado…
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Terminada que está a tarefa titânica das listas eleitorais quero agradecer a todos os que nos ajudaram, viabilizando-as, sendo candidatos e sobretudo aos Cabeças de Lista e Mandatários. A sua generosidade permitiu ao PNR apresentar-se nas Legislativas de 27 de Setembro, em quase todos os distritos nacionais, com as penosas excepções de Açores, Guarda e Vila Real.

Quanto às Autárquicas de 11 de Outubro, marcaremos presença em Faro, pela primeira vez, concorrendo à Assembleia Municipal, em Cascais, para a Câmara Municipal e também aí, pela primeira vez, na Junta de Freguesia do Estoril.

Além destas, também novamente em Lisboa, apostando desta vez mais forte, com a participação, pela primeira vez em simultâneo na Câmara e Assembleia Municipais e ainda nas Freguesias de Marvila, Santo Condestável e São João de Brito.

Com o lema eleitoral, “Por Portugal e mais nada”, pretendemos erguer uma verdadeira “Oposição Nacional” que não encolhe ombros, não se satisfaz com males menores, não vota (in)útil nuns para correr com outros, não desiste e não se abstém.

O PNR é, na verdade a única Oposição Nacional, e com ela, também o protesto útil para todos os que, como nós, sabem que há culpados e quem eles são. Os que vivem do Sistema e dele se servem, são na verdade os culpados e tudo fazem para manter à distância toda e qualquer verdadeira Oposição ou alternativa.

Iludem os portugueses com uma alternância entre semelhantes, entre os que comem da mesma gamela, disfarçada esta de alternativa. Ocupam-se eles em longos debates e discussões que, parecendo profundas discórdias apenas visam a discussão sobre as melhores técnicas de manutenção do poder e dos privilégios, em retóricas estéreis onde se esgrimem estatística e números, acusações mútuas e arremessos de pedras aos telhados de vidro uns dos outros, num festival de promessas mentirosas e lugares comuns, esquecendo o que realmente importa: Portugal e os Portugueses!
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O PNR, não pactua nunca com situações de compromisso com os responsáveis e culpados por décadas de descalabro. Pelo contrário, o PNR vai sempre à luta e apresenta-se como protesto útil e como oposição necessária.
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É nessa mesma lógica e coerência que nos apresentaremos no dia 11 de Outubro a concorrer em Lisboa, como verdadeira Oposição e protesto, não temendo a apregoada ideia da existência de uma unidade à “direita”. Tal conceito grotesco é resultante de 35 anos de lavagem ao cérebro e mentiras que é preciso começar a desmistificar.

O Sistema português é hemiplégico! Aceitando e dando de barato os sempre complicados e artificiais rótulos direita e esquerda, é bom de ver que na Assembleia da República só houve desde o famigerado 25 de Abril até hoje, partidos que vão da extrema-esquerda até ao centro.
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Assim, grosseiramente, para se dar ideia da existência de verdadeiras oposições, criou-se a sensação (mentirosa!) de haver uma direita em Portugal. Há apenas a “direita” que a esquerda permite, a “direita” postiça que em nada difere de um PS senão em alguns situações pontuais para manter aparências.
Essa “direita” que faz o frete à esquerda dominante e é totalmente submissa e complexada, é a direita dos interesses, do capitalismo, dos instalados, dos conservadores. Essa, assim como à esquerda, recusamo-la em absoluto!

O PNR, pelo contrário, defende as bandeiras vincadamente sociais e nacionais. A aceitar a dicotomia direita-esquerda, para utilizar uma linguagem comum - embora distorcida muitas das vezes, sujeita a equívocos e redutora - então somos o único partido de facto da Direita Nacional e Social. Aquela que a esquerda odeia e teme. Aquela que a “direita”, encomendada pela esquerda, odeia e teme.

Ao defendermos as causas Nacionais e Sociais, colocamos a tónica em grandes temas que constituem o nosso manifesto eleitoral: Economia, Educação, Família, Imigração, Justiça e Segurança.

Acerca de todos estes temas fazemos um diagnóstico claro e temos propostas concretas e únicas, quer no conteúdo, quer na forma, quer na determinação e frontalidade com que as defendemos. Propostas radicais e de ruptura. Propostas diferentes e alternativas. Propostas Nacionais!

Somos a verdadeira Oposição Nacional a este Sistema nefasto!
Somos o protesto útil que importa fortalecer!


No dia 27 de Setembro, votar no PNR não é votar nos consensos hipócritas e nos medos cobardes, mas sim no reforço daqueles que pretendem dar corpo à grande Oposição Nacional!

José Pinto-Coelho | 27 de Agosto de 2009

2 comentários:

  1. Quem é que fez esta versão chillout do Hino, é que está mesmo muito boa. Cumprimentos

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  2. O partido está-se a assumir de Direita ainda não reflecti sobre isto...
    Quanto ao Hino chillout está um espectáculo...

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