quarta-feira, 15 de julho de 2009

Seixal: AM reivindica mais valências para o futuro hospital

A Assembleia Municipal do Seixal (AM) reivindica, unanimemente, mais valências para o futuro hospital do concelho por não concordar com o despacho da ministra da saúde quanto ao perfil assistencial da unidade hospitalar. Um despacho do dia 15 de Junho, publicado em Diário da República, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, assegura que os cerca de 550 mil habitantes de Almada, Seixal e Sesimbra irão ter à disposição «um serviço de urgência básica» no futuro hospital do Seixal.

Esta decisão ficou aquém das expectativas do município que juntamente com as populações, desde 2006, lutam no sentido de reivindicarem um hospital dotado de urgências e camas para internamento.

Deste modo, a AM em reunião extraordinária na noite de segunda-feira deliberou voltar a solicitar, «com carácter de urgência, ao Governo, através do Ministério da Saúde, toda a documentação em que fundamentou a sua decisão sobre o Perfil Assistencial e dimensionamento do Hospital no Seixal».

Fonte: Diário Digital

Nesta situação, o Corroios - Terra Nacional não poderia deixar de se solidarizar com a decisão da Assembleia Municipal, uma causa nobre e de máxima importância/urgência. Em vésperas(esperemos que não) de uma pandemia a larga escala no nosso País, os concelhos do Seixal, Sesimbra e Almada apenas tem ao serviço e ao dispor dos seus 550 mil habitantes, o Hospital Garcia de Orta, sobrelotadissimo, já sem condições para socorrer no imediato a todas as necessidades destas populações. Como se pode pensar neste país em obras faraónicas, como TGV's, aeroportos e tudo o que demais não interessa para resolver uma crise, quando um Hospital, um simples Hospital é necessário, essencial e básico para suprir lacunas locais e evitar que essa crise se assentue.

Volta-se a colocar esta questão, este país será viável?

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