terça-feira, 14 de julho de 2009

PNR: Mensagem do Presidente aos Nacionalistas!

Num país cuja mentalidade dominante e reinante põe tudo de pernas para o ar, já se sabe que nele a falsidade impera e a realidade das coisas é invertida.(...) É neste contexto que verificamos a gradual substituição de uma série de termos do nosso vocabulário corrente, onde numa lista infindável, por exemplo, preto passa a pessoa de cor, delinquente a jovem, drogado a toxicodependente…O problema que aqui reside é que não se trata apenas de simples forma de expressão ingénua, mas sim de uma estratégia intencional onde esta questão, aparentemente inócua e ingénua, na verdade faz parte de um todo que visa inverter as mentalidades, manipulando-as e mais facilmente as dominar.
(...)
É precisamente isto que se passa na nossa sociedade: a opinião maciçamente publicada passa a ser confundida com opinião pública. Esta por sua vez sente-se refém da opinião veiculada e só os mais lúcidos ou corajosos é que ousam ir em contra corrente e denunciar que está tudo de pernas para o ar.
Assim, nesse contexto, os polícias, defensores da ordem, passam a ser vistos aos olhos dos incautos (já devidamente narcotizados pela propaganda) como os agressores gratuitos e por outro lado os criminosos como uns desgraçadinhos, vítimas de uma sociedade que não os compreende…
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Basta referir que ainda ontem, uma patrulha policial entrou no Bairro da Quinta Fonte (apresentado como pacificado pela propaganda oficial do governo) em perseguição a uns assaltantes (que já se sabe que não têm culpa, pois são “vítimas” de um sistema opressor e da “brutalidade policial”) e foi “naturalmente” recebida à pedrada e garrafada.
(...)
Para os Nacionalistas a defesa da ordem é uma prioridade; a segurança é algo inquestionável! Para tal, o PNR defende inequívoca e efectivamente a polícia.
Como podemos nós tolerar que o Estado ande a sustentar, com o nosso dinheiro, através de toda a sorte de subsídios e apoios, estes invasores que nos desrespeitam e aos quais ainda por cima têm o desplante de atribuir a “nacionalidade” portuguesa? (...)
Assim, ao invés de desculpabilizar-se os delinquentes, pagar-lhes subsídios e dar-lhes a nacionalidade portuguesa, factos que consideramos um grave atentado aos portugueses e a Portugal, inversamente, defendemos a sua punição penal, o repatriamento, a extinção do reagrupamento familiar, o corte radical e imediato dos seus subsídios e a alteração da lei da nacionalidade. Por outro lado, em relação aos polícias o que se verifica é que estes são desautorizados e mal tratados na opinião feita pública. Verifica-se que têm perdido sistematicamente direitos adquiridos e regalias mais do que justas. Verifica-se que a sua idade de reforma é aumentada e não se tem em conta que se trata de uma profissão de desgaste, devido ao trabalho por turnos e de risco.
(...)
O PNR solidariza-se assim com os polícias que têm sido mortos ou feridos em serviço e com as suas famílias. O PNR solidariza-se com a sua luta e justas reivindicações.
Com o PNR as coisas voltariam à sua correcta posição!


José Pinto Coelho, 14 de Julho de 2009
Fonte: www.pnr.pt

1 comentário:

  1. Bem, depois desta mensagem (cuja qual me abstenho de comentar por não discordar), só posso dizer... Bom, pelo menos não somos finlandeses. Porque se é assim com imigrantes, imaginem se fossem refugiados!

    Passo a explicar, como sabem a Finlândia tem um excelente sistema de protecção social e se isto é válido para os finlandeses, ainda é mais válido para os refugiados (sim, eles têm um problema grande com isto), chegando ao ponto dos refugiados terem mais regalias do que os nacionais (o que, como devem calcular os aborrece um bocado).

    Por exemplo, na Finlândia o Estado comparticipa nas rendas das casas (ao contrário do que se passa aqui, o que lá funciona é o mercado de arrendamento e o estado comparticipa sempre que requerido na renda da casa seja qual for o rendimento das pessoas). É claro que este procedimento requer sempre uma série de actos administrativos que levam o seu tempo e normalmente é o próprio estado que arranja a casa. Para um cidadão normalissímo este é um processo que pode demorar 5 meses. Para um refugiado fazem-no em 24 horas, com tudo pago e ainda lhes dão cerca de 1500 euros/mês por cada filho que têm.

    Aqui há um par de anos houve uma escandaleira gigantesca porque houve um destes senhores (refugiado) que exigiu - aos serviços da segurança social - um carro, porque lá na terra onde ele vivia também tinha um. Pois graças ao estatuto do senhor (refugiado), os serviços deram-lhe um carro. Mas acham que foi um carrito qualquer? Não. Foi um pópó de 30.000 euros. Assim, como já devem ter percebido, os finlandeses ficaram um bocado chateados com a situação.

    Por isso vos digo, há que olhar para os nossos problemas com um certo optimismo.

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